terça-feira, 28 de dezembro de 2010

E mais um livro


Este foi a minha prenda de Natal: de mim para mim.

Não sei o que fazer...

Eu precisava que a minha estrelinha estivesse a brilhar neste Natal. Na verdade ainda ponderei em escrever ao Pai Natal a pedir de prenda. Mas como sabia que não iria acontecer "mantive-me calma" (mais ou menos).

Agora o meu problema é se devo continuar nos treinos ou se devo fazer uma pausa. Se devo voltar ao médico por causa da vacina que não me deram e pelo serviço publico não me darão, ou não... Se... ou...

Não sei mesmo o que fazer e ainda para mais a cirurgia do meu marido deve ser em Fevereiro e depois teremos de fazer uma pausa. E no mês de Janeiro eu costumo passar mal por causa das minhas condições crónicas e não seria nada bom estar doente mesmo no inicio da gravidez... E... E... E...

Mas depois penso que tanto me faz. Que quero tentar a minha sorte. Que terei a possibilidade de abortar como acontece a muitas mulheres na primeira gravidez. Que posso ter de continuar nesta roda viva por muito tempo até conseguir o que quero... E aqui fico, cheia de esperança mas completamente perdida...

Acho que vou conversar com o meu maridão. Já sei que ele me vai dizer para fazer o que eu achar melhor. Mas nesta situação gostava que ele me disse-se "olha vamos fazer assim..." e eu já sabia para onde me virar...

ESPERO QUE ESTE TENHA SIDO UM BOM NATAL


O Natal já foi.

Já passou e não correu nada mal este ano.

Cá por casa não houve grande espirito natalicio. Exemplo disso é o facto de eu que tanto gosto da quadra, este ano não acabei de decorar a minha casa: os enfeites que costumo por nas janelas não chegaram lá; a rena está partida há mais de uma semana e ainda não a colei; os chocolates para pendurar na àrvore continuam dentro do saco; os bombons estão dentro do armário (foram muito poucos os que comemos este ano); e a mesa ganhou um ar de Natal ontem...

Enfim, este ano nem a vontade de receber prendas chegou, e logo eu que 2 semanas antes já anseio pela noite: costumo ser pior que as crianças.

Para dizer a verdade, há mais de um ano que eu tinha planos muito diferentes para este Natal: estariamos loucos de alegria a dar de prenda de Natal uma grande alegria para todos os que nos acompanham e a planear o nosso futuro... Mas não foi isso que aconteceu... E para substituir essa alegria presenteei as senhoras com uma caixinha para uma tarde de chá: uma caixinha de chá, umas bolachinhas caseiras e um frasco de mel com frutos secos composto por nós, rematado com um postal de Natal feito por mim com uma foto nossa. E foi um sucesso...

O que recebemos foi tudo com muita utilidade, excepção feita para os lencinhos do século passado dados pela minha avó. Mas até nisto se cumpriu a tradição dos ultimos anos.

Na verdade este ano tivemos 3 festas de Natal e mais uma: noite de 24 em casa da minha cunhada com os 2 sobrinhos; almoço de 25 com a minha familia; almoço de 26 com a familia do meu pai mas sem os meus pais (avós, netos, bisnetos e tios); e o tradicional jantar de Natal dos amigos no dia 23. Todas estas foram boas festas, mas nenhuma foi aquela festa, talvez porque não me apetecia.

No final o balanço foi bastante positivo.

Para o ano há mais...

sábado, 18 de dezembro de 2010

Mais uma ternurinha


Já anda por cá...

A monstra está a dar o ar de sua graça e tal como previsto amanhã vai ser um dia muito mau... Por hoje não vai mal. Estou triste porque estou sozinha mas espero que o meu Amor chegue a qualquer momento, vindo da grande cidade depois de uma noite de copos com os colegas. Ou seja quando chegar também não me vai fazer muita companhia...

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Quando tudo anda para trás

Foi assim a minha semana.

No sábado depois de grade desespero resolvi-me a dizer ao meu marido que estava triste. Vai na volta e deu em discussão, e das grandes... Depois lá nos passou, vários erros de ambas a partes... Enfim...
Domingo foi dia de trabalho e não foi das melhores apresentações.

Segunda vieram os homens ver o que se passava com o forno (termostato avariado). Deixaram improvisado.

Terça de manhã vou trabalhar e deparei mais uma vez com uma tremenda falta de organização da parte administrativa. Esqueceram-se de me avisar para ir trabalhar na sexta anterior e como tal não fui e para cumulo esqueceram-se de avisar que a festa tinha sido trocada de sábado para domingo. E eu estupida não fui capaz de dizer que não podia. Agora trabalho 15 dias sem descanso (BURRA).

Quarta de manhã fui às compras (queria descobrir todo o supermercado com calma) mas ainda não tinha chegado e já tinha o tempo contado para estar de volta a casa para virem arranjar o forno. Desta vez colocaram o termostato mas a ventoinha ficou a trabalhar sem parar. Tiveram de voltar na quinta.

Quinta voltei a ver uma rapariga do colégio onde trabalho e tive o meu momento em que literalmente senti cair-me tudo por terra. Passo a explicar. Como ela está em casa e ia ter uma menina no final do Verão. Pergunta lógica assim que a vi foi: "Então e a menina?" ao qual ela responde "Não há menina." E eu estúpida na minha inocência "Não há menina!?!" Pensei olha o médico enganou-se e é menino. Ao mesmo tempo ela reponde "A menina morreu!"...
"Ai meu deus"... As lágrimas vieram-me aos olhos. Senti-me tão pequenina e insignificante. Não me lembro bem do resto da nossa conversa... Só sei que dei-lhe um beijo... Mais tarde vim a saber que a bébé enrrolou-se no cordão umbilical e acabou por morrer na barriga mesmo no final da gravidez. Para ajudar trata-se de uma rapariga com mais de 35 anos que demorou a conseguir engravidar e foi a sua primeira filha. Esta não foi uma história com final feliz... Como todas aquelas que ela conta aos seus meninos.

Hoje sexta feira ponho o forno a trabalhar e qual não é o meu espanto quando verifico de a ventoinha que não parava de trabalhar agora não liga... Ou seja: o forno ainda não está arranjado. Claro está com isto tudo e mais o resto a casa está um pandemónio e é neste momento uma representação fiel ao que se está a passar dentro da minha cabeça. Só não sei o que devo por em ordem primeiro se a casa se a minha cabeça. Mas acho que vou começar pela casa sempre é mais fácil...

Para terminar a semana em grande amanhã ou depois vem-me o periodo e ai vai-me desmoronar tudo em cima outra vez.

Mas amanhã espero que seja um dia bom...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Por onde começar...

Sinceramente não sei...

Ora vamos lá ver: ...

Este mês vou ter uma das maiores desilusões da minha vida, e estou-me a preparar para isso. Mas mesmo assim vou ficar de rastos, vou chorar feita uma desalmada e vou estar muito infeliz no dia de Natal. Vou querer esconder-me na minha toca... Fugir do mundo... Desaparecer
Passo a explicar. Como é sabido o meu desejo de ser mãe é maior que o mundo. E como nos meses anteriores, continuamos a não ser assiduos nos treinos, o que não tem facilitado nada o processo. Entramos o mês com um treino, cinco dias depois treinamos mais uma vez. Pelo meu muco o meu periodo fértil durou poucas horas do dia 3, neste e no dia seguinte tive as minhas dores de ovulação. O microscópio não mostra nada de novo ou então eu sou muito azelha. Apenas no dia 3 tive um pequeno vislumbre dos ditos "fetos" mas foi só mesmo um vislumbre. E com isto tudo sinto-me completamente furestada. Na segunda passada andei cheia de esperança: doiam-me os peitos e tendo em conta a menstruação só me deverian doer na próxima semana, se bem que no mês anterior não me doeram nada. No mesmo dia andei todo o dia enjoada, mas é algo que me contece quando estou constipada, e eu estava constipada, desde ai tenho tido mais fome e mais vezes vontade de ir à casa de banho mas estes são factores psicológicos. Ando com moinhas na barriga, mas quando disse ao meu marido que me doiam os seios e que só deveriam doer na próxima semana a resposta dele foi de que provávelmente iria ficar menstruada antes do tempo. E com isto anda aqui dentro de mim um turbilhão de emoções que só me fazem sentir ainda mais em baixo. Continuo com a sensação que o meu marido não quer filhos. E diga-se de passagem, ele anda numa fase que mais vale nem falar com ele pois deita tudo e todos abaixo com uma rapidez estonteante.
Já não sei o que fazer. Treinar ele não quer e continua a dizer que o ando a pressionar. Se for ao médico não posso considerar estes 4 meses de tentativas pois a regularidade é tão baixa que só com muita pontaria, que eu não me chateva de ter. Ou seja continuo a perder tempo e feliciade.
Por isso neste momento estou muito triste, sinto-me desiludida, por mim e pela minha cara metade. Mas ainda tenho a esperança de daqui a umas semanas vir aqui deixar a minha maior felicidade. Esta vai ser a maior desilusão da minha vida, o maior balde de agua fria com que se pode levar.
Chorar, chorar, chorar... é o que me apetece fazer todo o dia...